Livro: Uma Longa Jornada;
Autor: Nicholas Sparks;
Editora: Arqueiro;
Rating: 3/5 estrelas.
Sinopse: Aos 91 anos, com problemas de saúde e sozinho no mundo, Ira Levinson sofre um terrível acidente de carro. Enquanto luta para se manter consciente, a imagem de Ruth, sua amada esposa que morreu há nove anos, surge diante dele. Mesmo sabendo que é impossível que ela esteja ali, Ira se agarra a isso e relembra diversos momentos de sua longa vida em comum: o dia em que se conheceram o casamento, o amor dela pela arte, os dias sombrios da Segunda Guerra Mundial e seus efeitos sobre eles e suas famílias.
Perto dali, Sophia Danko, uma jovem estudante de história da arte, acompanha a melhor amiga a um rodeio. Lá, é assediada pelo ex-namorado e acaba sendo salva por Luke Collins, o caubói que acabou de vencer a competição. Ele e Sophia começam a conversar e logo percebem como é fácil estarem juntos. Luke é completamente diferente dos rapazes privilegiados da faculdade. Ele não mede esforços para ajudar a mãe e salvar a fazenda da família. Aos poucos, Sophia começa a descobrir um novo mundo e percebe que Luke talvez tenha o poder de reescrever o futuro que ela havia planejado. Isso se o terrível segredo que ele guarda não puser tudo a perder.
Ira e Ruth. Luke e Sophia. Dois casais de gerações diferentes que o destino cuidará de unir, mostrando que, para além do desespero, da dificuldade e da morte, a força do amor sempre nos guia nesta longa jornada que é a vida.
Resenha: O livro, basicamente narra a historia de dois casais: Luke e Sophia; Ira e Ruth.
Luke é o tipico cowboy americano, e Sophia, uma estudante de arte e donzela salva por ele, durante uma discussão com o ex, em uma festa após o rodeio, em que Luke saiu vitorioso. Porém, a trama não é só isso. Luke é um peão roda o país para ganhar competições (e dinheiro, obvio), para salvar a fazenda da família, mas há muito mais drama e segredos pro trás disso.
Já a história de Ira e Ruth é mais peculiar, ela é narrada pelas lembranças do judeu, após um acidente. As memorias e o fantasma da esposa, o mantém a "salvo". O viúvo conta tudo, desde o começo do relacionamento, a paixão de sua esposa por arte, até a vida após a morte da mesma. Ambas historias paralelas, de épocas diferentes, acabam se cruzando de alguma forma.
O livro não é nada mais que bom, além de previsível, é o tipo de clichê que vira filme que nos fará chorar durante cerca de 90min (o que me fez reforçar a teoria de que os livros do Sparks, só são bons os que têm adaptação cinematográfica. Mas isso não vem ao caso), apesar de seguir os mesmos padrões de todos os outros livros do autor, a leitura flui bem, é o tipo de livro água-com-açúcar que você lê numa tarde chuvosa, sentado na poltrona e bebendo chá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário